Tendências: veículos públicos

Mais do que uma tendência, é uma necessidade as emissoras públicas encontrarem alternativas para conectarem-se aos públicos pelas redes sociais e de reconhecerem essas plataformas não só como difusoras de seus produtos, mas como essencial estabelecimento das comunicações frente à mudança geracional.

As emissoras públicas ainda arão por um debate mais qualificado sobre a distinção entre o que é público e o que é estatal, captando, dessa forma, diferentes recursos, públicos de destino e conteúdos a serem veiculados.

As gestões das emissoras tentarão obter investimentos qualificados em tecnologia e inovação, mas permanecerão esbarrando nos aportes oferecidos pela política brasileira, que, muitas vezes, compromete-se mais com a lógica comercial midiática.

As emissoras públicas precisarão realizar um resgate de seus conceitos e dos propósitos de sua existência para que tenham maior prestígio perante a sociedade, pois parece haver uma incompreensão sobre as suas funções. Isso precisará, necessariamente, contar com o aporte político.

As emissoras públicas deverão contar, ainda por algum tempo, com pouco financiamento público de suas atividades, que fica refém de governos cada vez mais ligados ao espectro político à direita, o que torna o cenário para essas entidades nebuloso.

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