Luana Rodrigues: Inquietude que motiva
Diretora de Atendimento da Moove, a publicitária Luana Rodrigues busca o equilíbrio e o conhecimento constante

Luana Rodrigues | Crédito: Karen Vidaleti/Coletiva.net
Aprender desde cedo que as oportunidades existem, mas nem sempre surgem onde se está - foi esse um dos ensinamentos que Luana Rodrigues levou consigo quando, na adolescência, deixou a cidade natal, Vacaria, para fazer o próprio caminho profissional, já com foco determinado na Publicidade. Filha do músico e radialista Paulo Antônio Rodrigues e da dona de casa Glória Lunalva Borges Rodrigues, ambos falecidos, teve os primeiros contatos com a Comunicação quando criança pelo trabalho do pai, na rádio Esmeralda. Enquanto os irmãos mais velhos optaram pela área de exatas e se formaram em Física, Luana encantou-se pela Publicidade e veio para Porto Alegre cursar a graduação na Ufrgs. Hoje, aos 32 anos, a diretora de Atendimento da Moove Comunicação Transmídia orgulha-se da trajetória percorrida e se mostra feliz com as conquistas obtidas até aqui.
A primeira experiência na Comunicação aconteceu ainda dentro da universidade, quando começou a trabalhar no setor de Marketing do Ibape-RS (Instituto de Avaliações e Perícias de Engenharia). "Lá, fiz de tudo, o que é ótimo, porque a gente acaba conhecendo todas as nuances da comunicação, desde o contato com o fornecedor até o público final", avalia. No fim da faculdade, acreditando estar preparada para ser criativa, decidiu encarar uma entrevista em agência. Buscava um espaço como diretora de Arte e carregava portfólio composto apenas pelos trabalhos produzidos durante a faculdade. "Era muito simples, parco para qualquer tipo de disputa. Não tinha a menor chance. Mas eu me achava mega criativa - e continuo achando - e queria ser D.A.", conta.
As portas se abriram na Pública Comunicação, a atual Moove, não pela Criação, mas pelo Atendimento, onde lhe foi oferecida uma vaga como assistente. Ali, em 2008, começou a conhecer os processos de comunicação dentro de agência, experimentou outras áreas como Mídia e Produção, e encontrou a verdadeira identificação. "As pessoas tendem a generalizar o atendimento, mas quando tu entras nos detalhes da mídia, da produção, as a ter uma possibilidade muito maior de vislumbrar negócios para o cliente", acredita. Logo, deixou a assistência para tornar-se Atendimento, e ou a trabalhar com contas como Burger King, que estava iniciando sua operação no Estado com a abertura de duas lojas, e Crea-RS (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), este último cliente ainda hoje, em sua segunda agem pela agência.
Conhecer para crescer
aram-se cinco anos e, apesar da atuação também em outros departamentos da agência, sentiu a necessidade de ter novas experiências. Com a ideia de que atendimento, assim como as demais áreas, também é especialista, percebeu que precisava buscar outras visões sobre o ofício, entender como os processos funcionavam em outras empresas, como se trabalhava com clientes de outras dimensões ou de outros mercados. Foi para a Duplo, onde teve a possibilidade de trabalhar em uma agência com perfil diferente, "mais descolado", e atender a clientes do varejo e também à AES Sul.
De lá, seguiu para a e21, onde ou a trabalhar com marcas como a multinacional Votorantim Cimentos, com sede em São Paulo. "Foi tudo muito rápido, recebi muita informação e acabei conhecendo outras formas de fazer comunicação, com agências que tinham outros modelos", relata. As mudanças trouxeram desafios cada vez maiores e, é claro, também exigiram um certo preparo. "De repente, tinha um cliente que era são Paulo, uma conta multinacional, como fazer isso"