Livro do jornalista Klécio Santos tem lançamento em Rio Grande e Pelotas
Com nova capa e, nesta segunda edição, produzida pela editora Cabrionobra, obra resgata a saga de relatos da engenharia marítima

A partir desta segunda-feira, às 19h, a Vanguarda Partage Shopping, em Rio Grande, e a Biblioteca Pública Pelotense, em Pelotas, recebem a obra 'Sonhos de Pedra (Stone Dreams)'. A história é contada pelo jornalista gaúcho Klécio Santos. Com nova capa e, nesta segunda edição, produzida pela editora Cabrionobra, obra resgata a saga de relatos da engenharia marítima.
'Sonhos de Pedra (Stone Dreams)' levou três anos de pesquisas e é rico em iconografia, com mapas, cartões-postais e documentos raros, além de relatos de viajantes. A edição é bilíngue (português/inglês), com tradução de Adriano Migliavacca, com selo da Cabrion - criado em homenagem à antiga folha ilustrada, que mesclava literatura e sátira social no século 19.
Klécio Santos também narra episódios históricos como o dia em que o Rio Grande amanheceu sob a mira de canhões durante a Revolta da Armada. O trágico naufrágio do navio Rio Apa, as visitas imperiais e a chegada de José da Silva Paes em 19 de fevereiro de 1737, quando o brigadeiro enfim penetrou no canal da Barra, também estão no texto.
Sinopse

Em 1915, o navio-escola Benjamin Constant cruzou a Barra em direção ao novo porto de Rio Grande. Era o fim de uma longa jornada que culminou em um prodígio da engenharia, um sonho em forma de dois braços de pedra, erguido com o suor humano, em um dos locais mais inóspitos do Brasil. Uma nova etapa de progresso surgia com a conclusão dos molhes e ampliação do porto de Rio Grande.
O patrocínio é da Celulose Riograndense (CMPC), por meio do financiamento da Lei Federal de Incentivo à Cultura, e apoio dos Práticos da Barra do Rio Grande. O livro pode ser adquirido na Livraria Vanguarda. Mais informações pelo site.

Sobre o autor do livro
Natural de Porto Alegre, aos 10 anos, Klécio Santos foi para Rio Grande com a família. Graduado em Jornalismo pela Universidade Católica de Pelotas (Uel), começou sua carreira no jornal Agora, escrevendo sobre cinema no suplemento cultural O Peixeiro. Também atuou nos jornais Diário da Manhã, Diário Popular e Correio do Povo. Além disso, foi correspondente do jornal Zero Hora.
Na área literária, em 2012, lançou o livro 'Sete de Abril, o Teatro do Imperador'. É autor também de 'O Reino das Sombras - Palcos, Salões e o Cinema em Pelotas', publicado no volume 2 do Almanaque do Bicentenário de Pelotas. Em 2014, lançou 'Mercado Central - Pelotas 1846-2014'. Em 2017, foi patrono da 45ª Feira do Livro de Pelotas, período em que lançou 'Bibliotheca Pública Pelotense', obra que resgata a história dos 140 anos daquela instituição.
