Agência de o Fundo cria projeto para auxiliar na construção de soluções criativas

Unboxing foi idealizado pela Forza Comunicação e busca ampliar a troca de conhecimento

Primeira edição do Unboxing - Divulgação

A agência Forza Comunicação, de o Fundo, desenvolveu um projeto de gamificação, que busca ampliar a troca de conhecimento dos seus colaboradores. O Unboxing - Repertório, Conhecimento, Atitude surgiu para ampliar o repertório da equipe, desconstruir padrões culturais e criar um novo olhar para o mundo, de acordo com a diretora Fabiana Melara.

Segundo ela, a iniciativa foi construída de maneira colaborativa a partir de uma proposta de gamificação para sanar gaps em processos internos, e visa a abrir a escuta e discussão, especialmente para tudo aquilo que não faz parte do dia a dia da empresa. "O Unboxing nos parece uma boa maneira de promover a diversidade e a inclusão. Vivemos imersos em um contexto complexo com muitos pontos de vista, felizmente! E nos cabe aproveitar tudo isso", comenta.

A primeira edição ocorreu na última semana e contou com a participação da jornalista Ingra Costa e Silva, que é especialista em Ciências Sociais e Jornalismo em Mídias Digitais. Na ocasião, ela abordou o tema 'A voz das mulheres: diversidade, respeito e interseccionalidade', trazendo conceitos como identidade de gênero, expressão de gênero, sexo biológico e orientação afetiva-sexual. 

Ela também apresentou o contexto histórico do feminismo, as diferentes correntes de pensamento e vertentes de atuação, além dos aspectos políticos, econômicos e sociais que se relacionam com cada linha apresentada. O ideário cultural da mulher também foi pauta, quando Ingra apontou que, culturalmente, a imagem da mulher é sexualizada e, ainda, associada a uma postura de subserviência enraizada na cultura. 

Conforme explicou Ingra, a mesma condição se aplica ao machismo, que defendeu que atitudes machistas acontecem de várias formas e as mais comuns ocorrem em atos isolados, am despercebidas e são consideradas normais. "A gente vem de uma sociedade que naturaliza piadas, comentários e posicionamentos machistas. Lógico que ninguém nasce desconstruído, é por isso que precisamos parar, pensar e refletir sobre as nossas atitudes. Reconhecer como reproduzimos o machismo, a misoginia e homofobia é o primeiro o para interromper esse padrão de comportamento", declarou.

Para a diretora da Forza, trocar experiências, vivenciar novas possibilidades e se emocionar são imprescindíveis para profissionais que têm como desafio diário a solução de problemas, como é o caso da equipe da empresa. Além disso, Fabiana acredita que os adultos são motivados a aprender conforme percebem que a informação os ajudará na prática da vida real. "Eles absorvem novos conhecimentos, percepções, habilidades, valores e atitudes de maneira mais eficaz quando conseguem ver resultados diferentes ao aplicá-los", defende a diretora da agência full service, que está há 20 anos no mercado.

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