Vítima de Covid-19, morre aos 59 anos Jair da Motta

Jornalista gaúcho deixa esposa, filho e reconhecimento do mercado

Motta foi editor do jornal Pioneiro de Caxias do Sul - Crédito: Reprodução

O coronavírus deixa tristeza a milhares de famílias todos os dias. Aos 59 anos, o jornalista Jair da Motta foi mais uma das milhares de vítimas que não resistiu à doença. Há 34 dias entubado e sedado, o comunicador faleceu na última terça-feira, 26. Entidades e colegas de profissão lamentaram a morte do comunicador e escreveram relatos nas redes sociais. O profissional deixa esposa, filho e o reconhecimento do mercado por ser um profissional exemplar. 

Natural de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul, o comunicador foi editor do jornal Pioneiro, em Caxias do Sul, onde morava na atualidade. Formado pela Faculdade da Serra Gaúcha (FSG), ele era apaixonado por música. Recentemente, dedicava-se a compartilhar resenhas sobre o tema em um perfil de Instagram, no qual os seguidores podem conferir opiniões do jornalista sobre discos, shows e lançamentos de artistas que marcaram a história. 

A parceira de 38 anos, Vânia, agradeceu nas redes: "Valeu Jair, por cada dia, cada briga, por me tornar uma pessoa melhor e por ter dividido sua vida comigo. Grande privilégio meu", relata. Entidades e colegas de profissão também lamentam o falecimento, a exemplo do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors).

Em uma postagem em seu perfil no Facebook, a jornalista Anahi Fros relatou que a doença levou um querido amigo, talentoso e de um conhecimento musical incrível. "Um dos meus primeiros professores na vida diária de uma redação", registrou.

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