Procon intensifica fiscalização de revendas de gás

Revendedores só poderão comercializar botijões de cinco, oito e 13 quilos

Teve inicio nesta quinta-feira, 18, as ações fiscais em pontos de revendas ilegais de gás GLP, pelas equipes de Fiscalização Localizada da Secretaria Municipal da Produção, Indústria e Comércio (Smic) e do Procon Porto Alegre. De acordo como titular da secretaria, Valter Nagelstein, em cada 100 liquinhos vendidos no Rio Grande do Sul, 90 são reenvasados e vendidos de forma clandestina por revendas ilegais de gás. "Existe uma proliferação crescente de revendas ilegais de gás, bem como o seu envasamento realizado de forma clandestina, ocasionando insegurança e perigo iminente ao consumidor, como explosões e outros acidentes, como o ocorrido no Parque Farroupilha no mês de agosto de 2010", ressalta.
Reunião realizada no início desta semana definiu que os consumidores da Capital que utilizam os liquinhos (P2) terão seis meses para substituir as botijas de dois quilos pelos botijões de cinco, oito ou 13 quilos. Participaram do encontro representantes da Smic e do Procon Porto Alegre, do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) e de distribuidoras de gás GLP.
De acordo com o coordenador do Procon Porto Alegre, Omar Ferri Júnior, cada distribuidora adotará uma política de troca, mas na substituição por um botijão de 13 quilos, o consumidor deve assegurar um desconto de 20 a 30%. As revendas de gás GLP deverão substituir seus estoques até o dia 21 de novembro. As distribuidoras ficarão encarregadas de fazer o recolhimento dos recipientes para posterior descarte. Até a próxima semana, as distribuidoras deverão encaminhar um ofício à Smic, informando como será feita a substituição e quais serão os preços adotados para a aquisição do novo vasilhame.
A substituição dos liquinhos atende a resolução da Smic, publicada dia 21 de outubro no Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), que veda o comércio, o transporte e a distribuição das botijas pequenas de gás (P2), também chamadas de "liquinho", em Porto Alegre e proíbe a utilização dessas botijas junto aos equipamentos de trabalho do comércio ambulante da Capital.

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