Prefeitura adere a pacto de combate ao crack

Programa envolve governos federal, estadual e municipal em ações conjuntas para diminuir o uso da droga

Será formalizada, nesta terça-feira, 17, a adesão da Prefeitura de Porto Alegre ao programa 'Crack, é Possível Vencer', que faz parte do Plano Integrado de Enfrentamento ao Crack. O projeto reúne os governos federal, estadual e municipal no planejamento de ações para combater e prevenir o uso da droga. O evento acontece às 11h, no Centro de Atenção Psicossocial IAPI (CAPS) (Rua Valentim Vicentini, s/nº, IAPI).
Estima-se que 11% da população gaúcha tenha usado crack pelo menos uma vez. Entre adolescentes e jovens do sexo masculino, de 12 a 24 anos, o índice é de 2,9%; entre a faixa de 25 a 34 anos é de 6,3%. Na população jovem do sexo feminino, a maior incidência ocorre na idade de 18 a 24 anos, com percentual de 1,4. Para o secretário de Saúde do município, Marcelo Bosio, um dos ganhos da política conjunta entre União, Estado e Município será a ampliação da rede ambulatorial de atendimento, o que resultará em melhores resultados no acolhimento e no tratamento de dependentes químicos.
Atualmente, a prefeitura mantém 11 Centros de Atendimento Psicossocial, dos quais quatro são para assistência aos dependentes de álcool e outras drogas e, nos próximos meses, outros seis devem entrar em funcionamento. O primeiro será o Cruz Vermelha, e o segundo o Vila Nova, ambos em fase de qualificação à modalidade, para atendimento a adolescentes e adultos. Os demais estão previstos para o bairro Restinga e para as regiões Central, Leste-Nordeste e Partenon-Lomba do Pinheiro.
Os centros atuam como alternativa à internação em hospitais. Nesses locais, ocorrem atendimentos individuais e de grupos, oficinas recreativas, culturais, educativas, de lazer e esportivas, que se transformam em espaços terapêuticos onde a criatividade estimula o convívio social e fortalece os laços afetivos. Além da assistência prestada nos CAPS Álcool e Drogas, a Secretaria de Saúde assume a regulação de leitos psiquiátricos em hospitais para os pacientes que precisam de internação. O total de leitos disponíveis pelo sistema municipal, para o tratamento de dependência química, é de 234.

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