Planejamento familiar é o caminho da saúde, diz Thiago Duarte

Presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre palestrou hoje na Federasul

O caminho para melhorar a qualidade da saúde municipal são ações voltadas ao planejamento familiar e ao combate às drogas. Esta foi a defesa do presidente da Câmara de Vereadores de Porto Alegre, Thiago Duarte, durante o Tá na Mesa desta semana. Nesta quarta-feira, 22, ele apontou sua preocupação sobre o tema durante a reunião-almoço da Federasul. Conforme dados apresentados pelo vereador, nas regiões de periferia das grandes cidades o problema de falta de planejamento familiar é mais alarmante. "É ali onde precisamos realizar um trabalho preventivo, uma vez que as meninas ainda adolescentes engravidam com maior frequência", alertou.
Thiago também alertou que as consequências são graves, pois já a partir do primeiro filho estas jovens abandonam a escola, têm menor possibilidade de emprego e renda e enfrentam aumento em duas vezes da taxa de mortalidade na gestação, se comparado com gestantes adultas. "A taxa de mortalidade infantil também aumenta em três vezes", disse. Entre as propostas do legislador para diminuir a incidência de gestação adolescente está o retorno do programa de implantes. Nesta proposta, jovens da periferia recebem aplicação de anticoncepcionais sob a pele. O método tem prazo de eficácia de até três anos.
O presidente da Câmara também alertou para o combate às drogas. Segundo ele, o legislativo municipal instalou uma Frente Parlamentar Antidrogas (Frenpad). E, a partir daí, está sendo proposta pelos vereadores a criação de um Centro Integrado de Combate à Drogadição. "Pela complexidade e pelo que a droga representa para a sociedade, principalmente o crack, é que precisamos ter um local onde seja trabalhada a educação, o emprego, a saúde", acredita, reforçando apoio à internação compulsória de viciados.
O presidente da Federasul, Ricardo Russowsky, também participou do evento e destacou que a entidade considera que a questão da saúde precisa de novos avanços, em especial os atendimentos com baixa complexidade que precisam ser eficientes para reduzir a demanda nas emergências dos hospitais. E completou, afirmando que "um planejamento estrutural e definitivo é necessário e, sobretudo urgente".
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