Parceria entre governo e iniciativa privada é a defesa de Flávio Dino

Presidente da Embratur sugere ação conjugada para ampliar turismo

O presidente da Empresa Brasileira de Turismo (Embratur), Flávio Dino, foi o convidado do Brasil de Ideias, evento promovido pela revista Voto, nesta sexta-feira, 24. Conforme o palestrante, os investimentos públicos ainda estão aquém do necessário, embora lembre que é preciso união entre o poder público e a iniciativa privada para melhorar a infraestrutura turística em muitas áreas. "Precisamos atuar de maneira mais forte na promoção do turismo brasileiro, deixando para trás aquela visão apenas de um país de sol, praia e carnaval. Temos que mostrar que há muito mais com a natureza, a cultura, a arte, a gastronomia e tanto mais", ressaltou.
Dino também defendeu que o Brasil precisa ver o turismo como um integrante essencial da sua economia, como ocorre em alguns países da Europa para avançar e garantir densidade econômica para este setor. "A Espanha, por exemplo, tem quase 8% do seu PIB alicerçado no turismo. E, aqui no Brasil, temos muito desafios para fazer com que possamos chegar a mais de 6 milhões de turistas estrangeiros, no próximo ano, incentivado pelos eventos internacionais que iniciam agora, o que ainda é pouco perto de muitos países", sustentou. Ele lembrou que a Embratur conta com o equivalente a US$ 100 milhões para fazer publicidade no exterior. "Já foi muito menos, mas precisamos ir mais longe, com criatividade, e fazer eventos como os 14 encontros internacionais que realizamos, desde o ano ado, encerrando agora, em Nova Iorque."
O encontro também contou com a participação das empresárias Clarisse Linhares e Mylene Rizzo, sócias da Viajando com Arte, que foram as debatedoras do tema. "O turismo é uma temática que está em destaque no País na atualidade, principalmente com os grandes eventos programados, mas precisamos fazer com que as oportunidades para as cidades possam contar com criatividade, iniciativa e empreendedorismo para que as obras que estão sendo feitas se perpetuem", argumentou a diretora-executiva da Voto, Karim Miskulin.
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