Na Federasul, uma prestação de contas do Governo

Governador Tarso Genro usou espaço de reunião-almoço da entidade para falar sobre o momento atual do Estado

Ao participar nesta quarta-feira, 14, do primeiro Tá na Mesa do ano da Federasul, o governador gaúcho, Tarso Genro, fez o que chamou de uma prestação de contas do que havia anunciado há um ano, na reunião-almoço da entidade, como estratégia orçamentária e de desenvolvimento social. Segundo ele, a situação atual já é diferente da época em que assumiu o governo estadual. Acrescentou que a questão orçamentária estrutural ainda não está resolvida e a fase é de transição para outro modelo de desenvolvimento.
O governador afirmou que o momento agora é de discussão da dívida dos estados. No caso do Rio Grande do Sul, Tarso Genro disse que as condições de negociação de 12 anos  atrás são diferentes e que há também um regime de colaboração com o governo federal. A ideia é promover uma ampla discussão sobre o assunto ainda no primeiro semestre e anunciou que no dia 20 de abril será realizada uma reunião na serra gaúcha para a qual já houve contatos com os governadores de Santa Catarina, do Rio de Janeiro e da Bahia. Ele ponderou que a negociação da dívida é um dos fatores que vai orientar para uma nova situação no Rio Grande do Sul.
 
"Queremos combinar desenvolvimento econômico e social com políticas de combate à pobreza extrema", destacou o governador. Tarso Genro considerou que o Estado criou condições para dar início à transição para que a médio e longo prazos alcance um desenvolvimento mais integrado e conectado com a economia nacional e global.
 
Ao participar do Tá na Mesa, o presidente da Assembleia Legislativa, Alexandre Postal (PMDB), considerou importante a preocupação do governo estadual quanto às dívidas do Rio Grande do Sul com a União, algo já tratado em nível nacional por mobilização de Parlamentos brasileiros. Segundo Postal, o comprometimento de boa parte da receita com dívidas junto à União requer uma ação, haja vista os juros exorbitantes e o prejuízo a investimentos em áreas como saúde e educação. 

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