Inquérito do pagamento de terceirizados aguarda posição da PGE
Termo de Ajuste de Conduta pode diminuir os problemas enfrentados pela istração Pública Estadual
Após uma audiência realizada na Procuradoria Regional do Trabalho da 4ª Região, dia 9 de maio, com a Procuradoria Geral do Estado (PGE-RS), foi apresentado esboço de possível Termo de Ajuste de Conduta (TAC). De acordo com o Ministério Público do Trabalho, as medidas poderiam diminuir os problemas enfrentados pela istração Pública Estadual com a terceirização de serviços. Como a situação resulta em prejuízo tanto para o patrimônio público, quanto para os direitos dos trabalhadores terceirizados, o MPT instaurou inquérito civil público (I). A finalidade é buscar mecanismos que protejam o Tesouro Público e aqueles trabalhadores empregados das empresas terceirizadas.
Decorrido o prazo para manifestação sobre o TAC, a PGE-RS apontou empecilhos istrativos para a adoção de algumas das medidas, mas sinalizou para a possibilidade de adoção de outras. Além disso, mencionou a previsão de anotação do valor mensal do contrato, como previsto na Resolução nº 98/2009 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), com a finalidade de assegurar pagamento de férias, 13º salário e multa do FGTS de terceirizados. Diante do aparente interesse do Estado em adotar essas medidas, o MPT concedeu prazo de 60 dias para que a PGE informe e comprove a sua efetiva implementação.
O procurador do Trabalho Ivo Eugênio Marques, responsável pelo inquérito, elogiou a postura apresentada pela procuradoria e acredita que o Estado adotará as medidas em questão, já que "não geram nenhum custo e potencializam a proteção", disse ele.
Caso os esforços empreendidos no inquérito civil não resultem na adoção das medidas istrativas necessárias, o MPT estuda a promoção de ação civil pública contra o Estado do Rio Grande do Sul.