Hospital Moinhos de Vento apresenta novo Instituto de Pesquisa Clínica
Estrutura busca atrair novos estudos e pesquisadores

O Hospital Moinhos de Vento se uniu aos esforços de pesquisadores e centros especializados na busca de vacinas para o enfrentamento do Sars-CoV-2, fazendo parte da Coalizão Covid-19 Brasil, uma aliança entre diversas instituições para nove estudos sobre o novo coronavírus. Também em 2020, a instituição hospitalar inaugurou um laboratório próprio de patologia, e, agora, lançou o Instituto de Pesquisa Moinhos.
A área de estudos científicos, que, antes, integrava o Instituto de Educação e Pesquisa, agora tem um espaço próprio no hospital. O superintendente executivo do hospital, Mohamed Parrini, acredita que a iniciativa reforça o avanço do Moinhos como um centro pioneiro em ciência de ponta. "Nossa missão é cuidar de vidas através da ciência. E fazemos isso mirando o futuro, investindo no que há de mais avançado em medicina. O foco na pesquisa permite oferecer novos tratamentos a nossos pacientes, criar um ecossistema de inovação e contribuir na qualificação de toda a rede de saúde", afirma.
As estruturas, cujo investimento é de R$ 1 milhão, contemplam duas novas áreas físicas, localizadas no Bloco A. O terceiro andar conta com o Centro de Pesquisa Clínica, com consultórios, sala de infusão e farmácia próprias de medicamentos de pesquisa, áreas de apoio e um espaço para os profissionais conduzirem estudos. No quinto andar, por sua vez, há uma área destinada para Grupos de Pesquisa envolvendo, neste momento, Cardiologia, Neurologia, Oncologia, Terapia Intensiva e Desfechos Clínicos. São 230 m² no total.
Em 2020, somente em projetos selecionados e em andamento, em parceria com a indústria farmacêutica, são 44 estudos conduzidos pelo Moinhos de Vento. Ao longo do ano, foram publicados 126 artigos e realizadas 137 consultorias pelo Núcleo de Apoio à Pesquisa, que também faz parte do Instituto. O Moinhos também participa de trabalhos de repercussão internacional, como o Coalizão Covid e o UTI Visitas.
Superintendente médico do Hospital Moinhos, Luiz Antonio Nasi destaca que o Instituto deve "atrair pesquisadores, a indústria, a iniciação científica e, também, fomentar o desenvolvimento de atividades profissionais acadêmicas''. Ele ainda adianta que, além de absorver tecnologia e gerar novas práticas médicas, a instituição vai produzir estudos de ponta nesse novo espaço. "Nosso grande objetivo é que esse seja o celeiro para a testagem das hipóteses. Sem a queima de etapas importantes, que só saia daqui o conhecimento consolidado, aprovado em publicações científicas de relevância, com impacto internacional, para depois ser compartilhado entre nossos pares", acrescenta.
E o espaço prevê crescimento nos próximos meses, com um Laboratório de Pesquisa, com ênfase em Biologia Celular e Molecular, além de um Biobanco para armazenamento de materiais biológicos utilizados nos estudos. A instituição também está intensificando a captação de recursos para o desenvolvimento de pesquisas de iniciativa dos pesquisadores.