Fecomércio-RS terá incubadora dedicada a tecnologia

'Lab Fecomércio' terá mentoria, estúdios e espaços colaborativos para aproximar sindicatos empresariais de startups

Os projetos a serem incubados serão escolhidos em colaboração com a Fatec - Crédito: Divulgação

A Federação do Comércio de Bens e de Serviços no Estado do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS) está desenvolvendo uma incubadora tecnológica que promoverá a criação de ferramentas digitais e soluções para empresas. O 'Lab Fecomércio' ocupará todo o segundo andar da nova sede da entidade, localizada no bairro Anchieta, em Porto Alegre, e oferecerá mentoria, estúdios e espaços colaborativos para aproximar sindicatos empresariais de startups.   

Lançado oficialmente na última semana, durante a reunião da diretoria, o projeto tem previsão de entrar em funcionamento a partir de março do ano que vem. A estrutura física, de cerca de mil metros quadrados, comportará cerca de 250 pessoas e contará com estúdios de live stream, podcast e fotos, salas de webconferência e locais para realização de apresentações. Além disso, espaços de convivência e de trabalho compartilhados inspirados no conceito de coworking. As empresas participantes poderão contar com mentoria de docentes do Senac e especialistas em gestão e inovação. 

Os projetos a serem incubados serão escolhidos em colaboração com a Faculdade de Tecnologia Senac (Fatec). A ideia é priorizar empresas de micro e pequeno porte, em modelo startup, que tenham produtos ainda em projeto ou que já estejam prontos, mas precisem de escala. De acordo com o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn, a expectativa é abrir as condições para a criação de um parque tecnológico dedicado à transformação digital do comércio no Rio Grande do Sul.  

"O 'Lab Fecomércio' quer efetivamente criar soluções junto com os sindicatos para que o setor de comércio de bens e de serviços se aproprie das novas tecnologias e acompanhe a evolução que a economia está exigindo", exalta o gestor. Conforme  o vice-presidente da Fecomércio-RS, Gilmar Bazanella, além de dialogar com as startups, os sindicatos empresariais atuarão como investidores das iniciativas que mais demonstrarem potencial.

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