Executivo da celulose confia na competitividade do setor

Presidente da CMPC Celulose Riograndense foi o palestrante da reunião-almoço Tá na Mesa

Durante a palestra do Tá na Mesa da Federasul, nesta quarta-feira, 15, o presidente da Companhia Manufaturadora de Papeles e Cartones (CMPC) Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, afirmou que o Brasil é competitivo na área de madeira plantada. Aposta sua convicção em cima de uma previsão otimista de produzir, ainda este ano no Brasil, mais de 60 mil toneladas de papel em um setor que movimenta anualmente mais de 17 bilhões de dólares.
Walter Lídio apontou que, dentre as várias razões para os altos níveis de produtividade brasileira, estão o clima, o solo, a pesquisa e desenvolvimento, a organização do setor privado e a mão de obra qualificada. Além disso, segundo o executivo, o País se destaca como liderança mundial em tecnologia de plantios florestais de eucalipto.
O grupo chileno CMPC, presente em oito países da América Latina, está em fase de expansão no Brasil. A unidade Celulose Riograndense, com sede em Guaíba, tem um investimento previsto de R$ 5 bilhões e deve gerar sete mil empregos diretos e 21 mil indiretos somente na fase da obra. Atualmente a empresa gaúcha opera com 2,85 mil colaboradores diretos e 11,4 mil indiretos e deve alcançar 4,1 mil diretos e 17,1 mil indiretos em operação futura. Para isso, segundo o presidente da unidade, há um estímulo a fornecedores locais, com projetos como o balcão de negócios e o Desenvolve RS. "Temos uma preocupação grande de evitar a importação de mão de obra. Por isso apostamos na qualificação profissional tanto na fase de construção civil quanto no trabalho florestal", explicou.
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