Escolas privadas recebem recomendações do Estado
Ministério Publico do Trabalho encaminhou documento sobre o trabalho extraclasse dos professores
Está circulando entre as instituições de ensino privado do Estado um documento do Ministério Publico do Trabalho no Rio Grande do Sul (MPT-RS) com considerações e recomendações sobre o trabalho extraclasse dos professores. O assunto é debatido desde o final do ano ado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Privado do Estado do Rio Grande do Sul (Sinpro/RS) e pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul (Sinepe/RS). O texto registra seis aspectos com maior destaque. Entre eles, não abusar da tecnologia em detrimento dos métodos tradicionais, não exigir que professores disponibilizem emails pessoais, não transformar postagem eletrônicas em mecanismo de interlocução permanente com o aluno, entre outros.
Conforme o documento, "a notificação baseou-se naquilo que foi consenso entre as partes". A elaboração do texto, de acordo com o MPT-RS, não teve por base investigação a respeito das condições concretas de cada instituição de ensino, mas considerou as reclamações do Sinpro e de professores. "O direito à boa educação não autoriza o sacrifício do descanso, que é fundamental inclusive para um trabalho qualificado", conclui o documento.