O movimento Rio Grande do Sim, lançado pela ADVB/RS, completou nesta semana seu primeiro ano. Neste período, deixou de ser uma mobilização de uma única entidade e ganhou a adesão de 28 instituições representativas de diferentes setores. Em encontro, o comitê estratégico do movimento, composto por 12 participantes, discutiu um plano de metas e ações para 2014. "Com a adesão deste grande grupo, ampliamos a legitimidade do movimento e ganhamos força e uma enorme capacidade de transformação. O encontro de hoje foi um marco para nosso Estado", disse Telmo Costa, presidente da ADVB.
A Federasul foi representada na reunião pela sua vice-presidente de Integração, Simone Leite, para quem a participação da entidade pode auxiliar para aumentar a participação do Interior na causa. "A riqueza é gerada no interior, mas as decisões políticas estão na capital. Por isso existe essa separação, mas nós temos que pensar que todos somos o Rio Grande do Sul. Através da nossa rede, podemos trabalhar com as nossas lideranças empresariais para que sintam o espírito de união que estamos trabalhando", ressaltou.
Vilson Noer, presidente da Associação Gaúcha para o Desenvolvimento do Varejo (AGV) e conselheiro da Câmara de Dirigentes Lojistas da Capital (CDL Poa), reafirmou a crença na iniciativa e se disse entusiasmado com os objetivos do movimento. "Há um grupo enorme que acredita na possibilidade de viabilizar essa mudança cultural no Rio Grande do Sul para que se possa, através de um conceito de unicidade, transformar o estado em um local realmente desenvolvido e que possa atender a demanda da comunidade", afirmou.
A diretora da Associação Brasileira das Agências de Comunicação (Abracom) no Rio Grande do Sul, Raquel Boechat, mantém expectativas com relação à definição de metas do movimento. "Esse diálogo e trabalho conjunto faz toda a diferença quando se quer uma articulação de estado. E o próprio movimento precisa ter um trabalho eficiente de liderança e gestão, para que não fique no discurso e e para as ações", comentou.