Dilma lança no Sul o programa contra a miséria

Projeto quer retirar 16, milhões de brasileiros de uma situação de vulnerabilidade social

Com o auditório da Assembleia Legislativa lotado por políticos e autoridades, a presidente Dilma Rousseff lançou nesta sexta-feira, 14, a etapa sulina do programa Brasil Sem Miséria. Acompanhada dos governadores Tarso Genro, Raimundo Colombo (Santa Catarina) e Beto Richa (Paraná) e de seis ministros, a presidente deu início ao que classificou de jornada contra a miséria. A meta do projeto é retirar 16,2 milhões de brasileiros (4,3% deles na região Sul) de uma situação de vulnerabilidade social.
O programa objetiva também ampliar a criação de empregos na construção civil e nos supermercados e incentivar a produção da agricultura familiar. Os três estados contabilizam 716 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social, dos quais 306,6 mil estão no Rio Grande do Sul. Bastante aplaudida durante seu discurso, a presidente explicou a importância dos projetos que visam o resgate da cidadania e a valorização do Bolsa Família nos estados. "Tirar 16,2 milhões da pobreza é um imperativo moral e ético, mas é também econômico, porque transformará os brasileiros em cidadãos plenos", afirmou.
Além de projetar o fim da pobreza extrema para o ano da Copa, 2014, Dilma frisou que o pacto firmado na Assembleia representa o compromisso dos estados na luta pela redução das desigualdades. "No governo Lula, tiramos da pobreza uma população equivalente à da Argentina, elevando 40 milhões de pessoas à classe média", comparou.
O governador Tarso Genro citou as manifestações feitas pela presidente em sua viagem à Europa, quando defendeu o fortalecimento do Estado - ao invés da redução de direitos sociais e do aumento da recessão - para superar a crise que assola aquele continente. Conforme o Chefe do Executivo, Dilma frisou que a experiência brasileira não são políticas recessivas de redução do crescimento econômico. "A senhora ao dizer isso na Europa, colocou o nosso País e o nosso Estado num outro patamar civilizatório, democrático e progressista no cenário mundial", afirmou Tarso.
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