Afif Domingos projeta levar micro e pequenas empresas para exterior 5z3z5u

Presidente do Sebrae Nacional foi o convidado do "Tá na Mesa", da Federasul, nesta quarta-feira s3l3f

24/08/2016 18:46
Com o desafio de ultraar as fronteiras do Brasil e levar a produção das Micro e Pequenas empresas aos países do Mercosul, o presidente do Sebrae Nacional, Afif Domingos projeta que as primeiras exportações devem acontecer para a Argentina. Batizado como Simples Internacional, o projeto estabelece regras para o livre mercado e a parceria binacional. "Os governos de ambos os países demonstraram entusiasmo e grupos de trabalho estão atentos ao ajuste das regras", contou no "Tá na Mesa", da Federasul, nesta quarta-feira, 24. De acordo com Afif, o programa pretende simplificar a cobrança de impostos para alavancar as negociações com conversão direta em moeda local. Além de reduzir a tributação, a intenção é facilitar para as MPE o trâmite de exportação com a criação de procedimentos simplificados para a habilitação de empresas, licenciamento, despacho aduaneiro e câmbio. Segundo o Sebrae, dados apontam que, do universo de 95% das pequenas e médias empresas brasileiras, apenas 1% trabalha com exportações. A proposta, que parte de uma brecha aberta na lei do Simples Nacional que criou a figura do operador logístico internacional, reduz os entraves impostos pela burocracia e incentiva a ampliação das relações. "Temos certeza que o resultado vai impulsionar as duas economias", afirmou o presidente, ao comentar que já conhece o esforço do governo do Rio Grande do Sul em "pular a fronteira" e criar métodos para que a produção local chegue até os países vizinhos. Outro avanço destacado no encontro foi a ampliação do prazo de parcelamento de dívidas bancárias e tributárias. A facilitação estende o número máximo de prestações de 60 para 120 meses. "As Micro e Pequenas são as primeiras a responderem quando a economia ganha fôlego", disse. Afif ainda falou sobre a redução de faixas do Simples Nacional e os incentivos para as empresas anjos que adotam as startups. "Temos que criar alternativas para as empresas nascerem, crescerem e sobreviverem no mercado", finalizou.