Rio Grande do Sul é o terceiro Estado que mais demite jornalistas
Levantamento foi realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos, no intervalo de janeiro de 2023 a agosto de 2024

O mercado de trabalho formal para jornalistas apresenta saldos negativos ou perdas de vagas com carteira assinada. Um levantamento de dados realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que no intervalo de janeiro de 2023 a agosto de 2024 foi registrado que o Rio Grande do Sul foi o quarto estado que mais contratou, com 1.141 vagas. Porém, entre as unidades federativas que apresentaram perdas de postos de trabalho, ou demissões, a região ficou em terceiro, com -59 de saldo.
Apesar de neste mesmo período terem ocorrido mais de 16,2 mil contratações, em todo o Brasil, o número de desligamentos foi maior, em torno de 17,2 mil, gerando saldo líquido negativo, ou seja, uma redução de 962 postos de trabalho no total. O levantamento de dados foi feito a pedido da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
O levantamento do Dieese ainda destaca que, no período, houve crescimento líquido de postos de trabalho somente para as funções de: assessores de Imprensa, 44; desenhistas industriais gráficos/designer gráficos, 34; produtores de texto, 28; e repórteres de rádio e televisão, 66. Por outro lado, os cargos que apresentaram maior encolhimento no saldo de postos de trabalho foram: editor, -390; revisor de texto, -114; jornalista, -105; e editor de jornal, -90.