Foi divulgado o relatório social da Associação Gaúcha de Emissoras de Rádio e Televisão (Agert), um estudo anual realizado pela entidade. A pesquisa reúne 299 empresas de Comunicação, buscando ser um instrumento de ligação entre os profissionais de emissoras e demais setores. Nesta edição, a temática foi centralizada no papel da Rádio e TV sobre importantes informações no período das enchentes. 5k5q2n
Além do trabalho desenvolvido durante o evento climático, o material também aborda sobre a importância dos meios de radiodifusão na divulgação de alertas preventivos. Por meio do relatório, os entrevistados mencionaram sobre a necessidade de intensificar campanhas informativas, o que será importante frente a futuras crises climáticas.
Em uma entrevista para o Correio do Povo, o ex-presidente da Agert, Roberto Cervo Melão, comentou sobre a importância das emissoras.?Cabe aos veículos o papel fundamental de ajudar a educar e conscientizar ouvintes e telespectadores sobre a necessidade de vivermos esta nova realidade, com bases científicas de sustentabilidade nas áreas ambiental, social e de governança corporativa?, conclui. A vice-presidente de Capacitação da Agert e coordenadora do Relatório Social, Myrna Proença, ainda pontuou sobre a ?importância de avaliar os acontecimentos e buscar meios para que não se repitam?.
Sobre o relatório
A pesquisa traz entrevistas com a executiva e coordenadora técnica de mestre em istração de Negócios (MBA) da Universidade de São Paulo (USP), Carla Branco; o climatologista e pesquisador sênior do Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo (IEA-USP), Carlos Nobre; e o professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs) e secretário-executivo do Comitê Científico do Rio Grande do Sul, Joel Goldenfum. Completa a lista o especialista em istração Pública pela London School of Economics e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), Marcel Fukayama.
Entre os argumentos utilizados pelos entrevistados está a conscientização e formação educacional, partindo das escolas. Outro ponto é a prestação de contas por parte das empresas e do governo. Além disso, eles comentam sobre medidas de prevenção para eventos climáticos.