Já está disponível a nova edição do 'Tambor da Aldeia', de abril deste ano. O boletim pode ser ado por meio do link. O material, que tem como objetivo informar sobre as principais ocorrências envolvendo a liberdade de imprensa no Brasil e no mundo, abordou neste mês casos de profissionais que foram alvo de ameaças e violência. A pesquisa e edição do conteúdo é realizada pelo jornalista e diretor de Direitos Sociais e Imprensa Livre da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), Vilson Romero.

Um dos destaques do informativo é sobre um caso em Brasília, no qual jornalistas, comunicadores indígenas e representantes dos povos originários, em 10 de abril, foram atingidos por bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. As agressões ocorreram durante a marcha do Acampamento Terra Livre (ATL) na Esplanada dos Ministérios.

Outro destaque foi no Rio de Janeiro, com o caso da jornalista Luciana Barros, apresentadora do Repórter Brasil Tarde, da TV Brasil, que foi desagravada em ato público promovido, em 14 de abril, pelo Sindicato dos Jornalistas do RJ (Sjpmrj) e Associação Brasileira de Imprensa (ABI), entre outras entidades. Lideranças da categoria e ativistas do movimento negro ocuparam auditório do sindicato repudiando os ataques preconceituosos, acompanhados de ameaças, que a profissional sofre desde 17 de março, após seu comentário à fala do presidente da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), Alejandro Dominguez, que afirmou que "a Libertadores sem os brasileiros é o mesmo que Tarzan sem a Chita".

Pelo mundo

Na Colômbia, jornalistas do Qhubo Medellín denunciaram em 14 de abril estarem sendo ameaçados em suas redes sociais depois de noticiarem o assassinato brutal da ativista trans Sara Millerey González, ocorrido em 6 daquele mês. O veículo informou que, além das ameaças feitas por mensagens de texto, um profissional recebeu ligações intimidadoras que destacavam a situação de risco.