Maturidade digital: empresas gaúchas estão no estágio de sensibilização para uso da IA

Estudo lançado por Brivia_Group, Alvarez & Marsal e Instituto Caldeira teve resultados apresentados no South Summit Brazil

A análise considera sete pilares, com destaque para IA & Gestão Eficiente - Crédito: Divulgação

Um retrato sobre o nível de maturidade digital de grandes corporações do Rio Grande do Sul foi apresentado a lideranças nesta quinta-feira, 10, em evento durante o South Summit Brazil, em Porto Alegre. Realizado por Brivia_Group, Alvarez & Marsal e Instituto Caldeira, o estudo 'Maturidade Digital | Future Readiness' 2025 traça um panorama sobre o posicionamento das empresas diante dos avanços tecnológicos e das mudanças do mercado.

A análise considera sete pilares, com destaque para IA & Gestão Eficiente - principal novidade desta edição. Nesse quesito, o estudo conclui que as empresas gaúchas estão na chamada "zona de sensibilização", ou seja, reconhecem o potencial da inteligência artificial para o negócio, mas não fazem investimentos correspondentes nem possuem processos estruturados. Esse é considerado um estágio intermediário numa escala que compreende dois níveis inferiores (crítico e muito crítico) e dois superiores (otimização e excelência).

"A IA está remodelando o mercado. Muitas empresas estão cientes do potencial da ferramenta, mas enfrentam desafios da ordem de implementação, especialmente em áreas como automação de marketing e personalização de ofertas. Estamos num patamar em que a IA se torna essencial, mas ainda depende de estratégia para gerar resultado", avalia o CEO do Brivia_Group, Marcio Coelho.

O estudo aponta que a IA começa a ser percebida no contexto das organizações, mas ainda de maneira orgânica e dispersa, sem áreas estruturadas e focadas no assunto, com atuação direta do C-level. Também indica que, por se tratar de uma tecnologia nova e em fase de teste, as empresas não têm percepção de impacto financeiro positivo no negócio.

"A adoção da IA nas corporações não deve ser um projeto de TI, mas um projeto de organização, de modelo de negócio. As lideranças precisam entender como essa tecnologia pode, inclusive, mudar as bases do próprio negócio", avalia o líder de Marketing do Brivia_Group, Roberto Ribas.

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