Liberdade de imprensa: Papa pede libertação de jornalistas presos
Pontífice também solicitou o fim da guerra de palavras

O Papa Leão XIV realizou sua primeira coletiva de imprensa na última segunda-feira, 12, na Sala Paulo VI, no Vaticano. No evento, que reuniu jornalistas de todo o mundo, o pontífice recém-eleito lembrou profissionais presos em todo o planeta por terem buscado e relatado a verdade, e solicitou pela libertação de cada um dos comunicadores e o fim da guerra de palavras.
De acordo com o Papa, somente os povos informados podem fazer escolhas livres. "O sofrimento desses jornalistas presos interpreta a consciência das nações e da comunidade internacional, chamando-nos a todos a salvaguardar o bem precioso da liberdade de expressão e de imprensa", afirmou.
Em conversa com a imprensa, o Papa citou que o mundo vive tempos "difíceis" e que a igreja deve aceitar o desafio dos tempos. "Não pode haver Comunicação e Jornalismo fora do tempo e da história. Como nos lembra Santo Agostinho - 'Vivamos bem e os tempos serão bons. Nós somos os tempos'."
Ao final, o pontífice avaliou que um dos desafios mais importantes para os profissionais da imprensa na atualidade consiste em promover uma Comunicação "capaz de nos tirar da Torre de Babel". "Às vezes, nos encontramos, da confusão de linguagens sem amor, muitas vezes ideológicas ou tendenciosas. Por isso, o seu serviço, com as palavras que vocês usam e o estilo que vocês adotam, é importante."