Durante o mês ado, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT4), ocorreu uma reunião que abordou o futuro da TVE e FM Cultura. Estiveram no encontro representantes do governo do Estado do Rio Grande do Sul, o Ministério Público do Trabalho (MPT) e 'Frente Jurídica', composta pelas seguintes entidades: Sindicato de Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul (Sindjors), Sindicato dos Radialistas, Sindicato dos Empregados em Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas e de Fundações Estaduais (Semapi), Sindicato dos Engenheiros (Senge). Após a conversa, ficou definido que o futuro da emissora pública será decidido em 19 de março, data marcada para uma nova reunião. "Esse é um alívio inicial", disse Laura Santos Rocha, presidente do Sindjors. 

Na próxima ocasião, a 'Frente Jurídica' apresentará uma proposta com cláusulas que facilitem a definição para a ação que tem por intuito a manutenção dos empregos de pessoas de diferentes categorias. A proposta é que o Estado não desligue os trabalhadores não estáveis. Em contrapartida, os colaboradores deixariam de questionar judicialmente o recebimento de gratificações, mediante adesão individual. O ajuste seria feito por meio de um aditivo ao acordo processual já formalizado.  

Para Laura, seria estarrecedor a perda dos empregos após todas as tragédias enfrentadas no Estado. "Mesmo com todas as dificuldades, a redução de equipamentos e a falta de investimentos na área da Comunicação, os jornalistas tiveram várias reportagens premiadas no final de ano. Não seria justo receber como premiação a retirada de sua garantia enquanto empregado", disse.