A palestra 'IA para Todos: Expandindo a Inclusão Digital', realizada no 'Corner Stage' do South Summit Brazil desta quinta-feira, 10, reuniu especialistas para responder uma pergunta: como reduzir as diferenças na inclusão digital para o uso de IA?. O evento teve participação de Eryn Peters, cocriadora do AI Maturity Index, programa que mapeia o conhecimento do usuário no uso de ferramentas de IA e providencia um caminho de desenvolvimento pessoal; e Victor Haruo, head da plataforma de cursos de Tecnologia DIO.me. "Querendo ou não, IA faz parte da nossa vida. Todos nós concordamos que o mundo da AI é esmagador. Todos querem aprender a usar as ferramentas, mas não sabem como", disse Eryn Peters. 

Para Victor, o Brasil tem três níveis de disparidade: "O primeiro é dos indivíduos que não sabem usar tecnologia. O segundo é da pessoa que não tem o à Internet e não está inclusiva no mundo digital. O terceiro nível é daqueles que não sabem usar Inteligência Artificial", afirma. Segundo Haruo, a melhor forma de diminuir a distância é "dando espaço para o aprendizado dentro das empresas. Espaço para errar e para aprender". 

Questionados pela mediadora Andrea Beleván sobre quais as habilidades necessárias, Victor Haruo e Eryn Peters concordaram que o processo a pelo conhecimento. "Aprender a aprender", diz Peters. Já Victor falou que o importante é "ter pensamento crítico". "Teremos empresas que usam IA e empresas que vão morrer no caminho. Isso vai ser uma habilidade importante no futuro".

A palestra encerrou com conselhos para estudantes entrando no mercado ou na universidade sobre o que esperar desse cenário em mudança. Para Eryn, o foco é ser criativo. Não fiquem presos às velhas maneiras de se fazer. A vida útil do aprendizado tradicional está ficando cada vez mais curta". Haruo seguiu na mesma linha, aconselhando os jovens a serem curiosos. "Pense como você pode usar IA na sua vida e a use para aprender mais rápido", concluiu.