Estudo mostra alguns riscos das redes sociais para crianças

Segundo pesquisa, público infantil apresenta as configurações de privacidade desbloqueadas

É necessário que os responsáveis estabeleçam regras de uso - Crédito: Banco de Imagens/Canva

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Locomotiva, em parceria com Central Única, revelou que uma em cada três crianças têm perfis em redes sociais. No entanto, mostra-se que esse público infantil apresenta as configurações de privacidade desbloqueadas, o que pode gerar riscos e expor a integridade. O estudo, que teve como objetivo mapear o comportamento on-line de idades de sete e 17 anos, apontou que 75% desse público possui algum perfil em mídias digitais.

Para discutir o tema, a BandNews TV entrevistou Diana Troper, especialista em proteção de dados. Troper destacou que não há uma idade específica para o uso de redes sociais, pois tudo depende do nível de supervisão dos responsáveis e do grau de exposição ao qual a criança está sujeita. "O importante é utilizar os controles parentais, monitorar como a criança interage, ter algum controle, entender e conversar com ela, explicando quais são os riscos", afirma.

Dicas para proteger as crianças:

É necessário utilizar ferramentas de controle parental. Para isso, o responsável deve configurar os aplicativos para limitar o o a conteúdos inapropriados e monitorar as atividades. É importante, ainda, evitar a exposição de informações sensíveis. Proteja dados como localização, uniformes escolares, rotinas familiares e outros detalhes que possam comprometer a segurança.

Por fim, estabelecer regras claras. Defina limites de tempo para o uso das redes sociais e converse regularmente sobre o comportamento on-line. Essas medidas podem ajudar a reduzir os riscos e garantir uma experiência mais segura para as crianças na internet.

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