O jornalista Daniel Scola está de saída do Grupo RBS, onde atuava havia mais de 20 anos. Em conversa com a reportagem de Coletiva.net, o comunicador contou que o encerramento desse ciclo foi em comum acordo entre as partes e que pretende se dedicar a novos projetos. "Tenho 30 anos de Jornalismo e 96% foram dentro da RBS. Então, eu sou eternamente grato ao que a RBS fez por mim", afirmou. 

De acordo com Scola, agora que saiu da RBS, poderá fazer coisas que antes o contrato não permitia, como podcasts com seu nome, merchandising ou procurar patrocínio para o seu site. Outras iniciativas que poderá explorar são a criação de um clube do livro, dar palestras, participar de debates, entre outros projetos.   

O comunicador revelou, ainda, que pode crescer e aprender durante essas duas décadas. Além disso, a empresa o projetou e permitiu que fizesse coberturas nacionais e internacionais, visitando quase todos os continentes, menos na África. "Sou muito grato pela RBS e tudo o que eu fiz foi porque tinha uma canopla com o nome da Gaúcha e um crachá da RBS, e isso me abriu muitas portas, então, o sentimento é de muita gratidão", exaltou.

Coberturas

Scola citou suas principais coberturas como "a melhor, a pior e a mais difícil". Conforme o jornalista, a que mais o impactou foi o conclave do Papa Francisco, em 2013. Já a menos interessante foi em Cuba, "devido à burocracia, à censura, e aos recursos para trabalhar". "A que tive mais dificuldade foi a do terremoto, seguido de tsunami e crise nuclear no Japão, em 2011, por causa do idioma. Apesar disso, foi o país mais civilizado que eu já trabalhei. Conheço o Leste japonês e a capital Tóquio", concluiu.

RBS

Em nota enviada ao portal, o Grupo RBS registrou que a saída de Daniel Scola foi uma decisão de comum acordo. Além disso, o jornalista encerrou o contrato com o Grupo para se dedicar a novos projetos. O conglomerado agradeceu à relevante contribuição do comunicador ao longo de 20 anos de atuação na empresa.