Cinco perguntas para Cândida Schaedler
Jornalista é uma das sócias-fundadoras da Cultivo, agência de comunicação voltada ao setor rural

- Quem é você, de onde vem e o que faz?
Sou a Cândida Schaedler, venho de Harmonia, cidade localizada a 80 quilômetros de Porto Alegre, e sou sócia-fundadora da Cultivo - Comunicação Rural. Sou jornalista formada pela Famecos, da PUC, e defendi, em março, minha dissertação de mestrado em Comunicação Social na mesma instituição.
- Por que escolheu atuar com Jornalismo?
Sempre gostei muito de escrever. Inicialmente, minha intenção era trabalhar como repórter de jornal. Na faculdade, por meio das experiências que adquiri no Editorial J (laboratório de Jornalismo da Famecos), nas disciplinas e no mercado, percebi que gosto de fazer mais do que isso. Hoje, vejo que, essencialmente, escolhi o Jornalismo porque gosto de contar histórias e de trabalhar com algo que tenha um propósito e fuja da rotina. Por meio da profissão, tenho a possibilidade de me desafiar diariamente e de aprender sobre muitas coisas.
- Como nasceu a agência Cultivo?
Nasceu da junção de vários fatores. Minha sócia, Laís Escher, que conheci na Famecos, é da mesma região que eu, no Interior, e voltou para São Pedro da Serra na metade do ano ado. No começo, tínhamos a intenção de abrir um jornal, com a proposta de jornalismo cívico. Porém, buscamos aconselhamento do Fábian Chelkanoff Thier (coordenador do curso de Jornalismo da PUC), que nos indicou outros caminhos e nos sugeriu uma agência de comunicação. Desde outubro do ano ado, planejamos tudo e ainda arraigamos nosso trabalho no desejo de contar histórias e de fazer a diferença na sociedade, mas focadas no setor Agro. Estamos bastante empolgadas e felizes com a empresa.
- O que todo jornalista precisa saber na hora de empreender?
Precisa estar ciente de que o trabalho não acaba nunca, de que é preciso entender de gestão, números e planejar muito. Além disso, é preciso se ater a um propósito para não desistir nos primeiros (e muitos) obstáculos que surgem no meio do caminho. No final das contas, vale a pena, porque existe a possibilidade de fazer coisas que jamais imaginou e se desafiar todos os dias.
- Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?
É complicado fazer planos, porque nunca imaginei, por exemplo, que abriria uma agência de comunicação. Empreender nunca foi um sonho para mim. No entanto, estou superfeliz com os rumos que a vida tomou. Porém, tenho algumas metas que já acalento há bastante tempo. Agora, também planejo que a Cultivo - Comunicação Rural esteja bem consolidada. Outro sonho é ter alguma experiência jornalística na Alemanha, país com o qual tenho muita afinidade. Em algum momento, também planejo iniciar o doutorado, mas quando ainda é muito incerto.