As batalhas do 'Fala, Mercado' estão de volta e funcionam da seguinte maneira: todo mês um mesmo assunto é dividido em dois lados, independentemente de qual é o melhor ou pior, ou qual é o certo ou errado. O que importa é entender os desafios e oportunidades do mesmo tema. Desta vez, o programa propôs uma discussão sobre as potencialidades e os obstáculos do regime de trabalho em home office e o presencial. Para isso, Márcia Christofoli contou com a participação do sócio e head de Criação da agência Quarter, uma empresa que optou por ser totalmente presencial, Juliano Schüler, e a profissional de Recursos Humanos da Maria Digital, que mantém seus colaboradores de forma remota, Mariane Oliveira.

A batalha começa com Mariane explicando o porquê da escolha pelo modelo home office. Conforme ela, a decisão foi tomada antes mesmo de sua entrada na empresa, por conta de uma demanda de flexibilidade de trabalho e também para que houvesse mais opções de profissionais para contratação. "Tem uma questão de produtividade, mas em especial, foi justamente por haver uma flexibilização de localização que uma ampliação de pessoal foi possível", destacou.

De acordo com Juliano, após a pandemia do Covid-19, a Quarter optou por voltar ao modelo presencial, pois foi percebido que, durante o isolamento, houve uma queda na velocidade das entregas aos clientes em relação à agilidade do serviço quando estavam todos juntos. "Percebemos que havia algo latente, que antes da pandemia não foi possível identificar, que era o trabalho em equipe e a troca de ideias", ponderou. 

Segundo Mariane, é importante notar qual é a cultura que está se formando dentro da empresa, e como está sendo feita a gestão das pessoas. "Quando fomos para o home office na pandemia foi dito que seria um experimento, pois antes do isolamento, já estava sendo pensado em adotar esse modelo. E isso resultou no crescimento do time", afirmou.

Juliano reforçou a sua preferência pelo presencial, pois segundo ele, a equipe consegue se entender melhor e resolver pendências mais agilmente, além de conseguir se manter mais fiel à jornada de trabalho. "Muitas vezes estávamos em reunião para elaborar propostas e quando percebemos, já tínhamos ado do horário. Ou até mesmo mandava mensagens fora de hora por ter tido uma ideia e alguém já queria terminar um projeto por estar em casa e não ter o que fazer", completou.

 Confira o episódio:

Juliano Schüler

Head de Criação e sócio na Quater, o profissional é formado em Jornalismo e em Publicidade, com pós-graduado em Branding de Conteúdo Estratégico e Cocriação pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS). Cursou Building Brands with Purpose - Construção de Marcas com Propósito, em tradução livre - na New York University (NYU), em Nova York.

Mariane Oliveira

Consultora, gestora e empreendedora, Mariane possui mais de 20 anos de experiência em Recursos Humanos. Ela atua em grandes empresas nacionais e multinacionais com foco em apoio à gestão, formação de times, gestão do clima, desenvolvimento de times e lideranças, Comunicação interna e Endomarketing. Atualmente, é proprietária da Coworking Acasa Conecta e da franquia Perky, líder na LeadEdu dos núcleos Novos Negócios e Satisfação do Cliente e consultora da Agência Maria Digital.

Você também pode assistir aos episódios dos programas 'Construindo Marcas', 'Fala, Mercado', 'Memórias Comunicação' e '(Re)contar', de Coletiva.tv, em BBPlay (on-demand), POA Streaming TV (nas redes sociais), pelo canal Markket (692 da ClaroTV e 611 da Vivo) e pela MasperTV (575 da TV aberta pela nova parabólica digital).