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25/05/2007 00:00
Se és capaz de manter a tua rapacidade quando a cambada ao teu redor já se locupletou e até já pintou mea culpa Se és capaz de continuar desviando mundos e fundos quando no fedor estão manerando e assim seres o modelo do que se apupa

Se és capaz de prosperar sem te saciares ou, se enganado, não dedurares o cúmplice ou o sócio, e, em caso de vir a ser prejudicado em faturamentos elementares, calar e buscar outros favorecimentos em escusos negócios 61kg

Se és capaz de subornar sem pareceres um subornador

Se és capaz de rapinagens sem que só daí tire benefícios Se achando a propina pouca e a negociares em novas bases, seja com empresários inescrupulosos ou senadores propícios

Se és capaz de lamentares não fazer parte das melhores quadrilhas e de itir que ainda tens muito a roubar do Planalto ao Agreste, de encontrares no mau-caratismo a tenacidade e as maravilhas da determinação no que em ti não preste

Se és capaz de arriscar toda ambição numa licitação mal comissionada E não levar e, ao dar em nada, prometer a si lucrar noutra parada

Se és capaz de falsificar editais, fingir obras, deturpar números, tudo pra obter o que de malversação de verbas existe, e a insistir na fraude e na falcatrua mesmo com ganhos efêmeros, contudo, resta a vontade em ti que ainda ordena: ?Persiste!?

Se és capaz de, entre os honestos, não te misturares e, entre probos, não perderes a improbidade Se entre amigos do alheio, amadores ou profissionais, te identificares

Se a todos os corruptos podes valer alguma oportunidade Se és capaz de dar, golpe por golpe, o oculto valor ao sujo e ao sinistro, teus são os cofres públicos e tudo que lá existe pela eternidade E o que é mais, meu caro, tu és uma autoridade, um governante, um ministro!

(Depois de Rudiard Kipling)

O sub emprego requer um esforço sobre-humano.

No momento o país ite apenas que não ite ninguém.

Pra cada brasileiro que se queixa de ter que bater ponto, quantos se queixam de que não batem?

Carteira assinada - nada mais efêmero.

A revolta popular vai para as ruas quando nas empresas, indústrias e fábricas não há como o povo entrar.

Já está ao alcance do público especializado - designers, diretores de arte, tipógrafos, ilustradores e leitores afins - a mais recente edição da mais sofisticada e importante revista brasileira de design e artes gráficas: Gráfica #58. Por tudo que representa, pelo conteúdo criterioso, a Gráfica tem o que merece - circulação e reputação internacional. Os destaques de agora são dois: o grande ilustrador americano Brad Holland e o brasileiro Toninho Gonçalves. A novidade editorial é seção iconografia brasileira, que apresenta matéria exclusiva sobre livros de arte no Brasil. Respeitável e cada vez mais irável Gráfica. Em selecionados pontos de venda, como o Café do Porto e neste link aqui. O prazer é de quem abrir suas páginas.