Cinco perguntas para Liliane Pereira

Jornalista é a nova colunista de Carnaval do Diário Gaúcho

Liliane Pereira - Isadora Neumann/RBS

1 - Quem é você, de onde vem e o que faz?

Eu sou a Liliane, jornalista pós-graduada em Produção e Revisão Textual pela Uniritter. Trabalho no Grupo RBS há sete anos e gosto muito de ressaltar que minha primeira função na empresa foi como atendente de telemarketing no antigo call center do shopping Rua da Praia. Acho que isso incentiva outras pessoas que estão estudando e ainda não trabalham na área que gostariam, independentemente de qual seja, a seguir em frente. Mas a resposta para quem eu sou vem muito antes disso. Sou uma mulher negra educada por um pai e uma mãe amorosos. Parece clichê, mas penso que se sentir amado é a base para sermos pessoas seguras.

Minha família sempre foi o alicerce da minha vida. E hoje percebo o quanto isso se reflete na minha relação com as pessoas, no meu casamento e na forma como crio meu filho, Vicente, de nove meses. Venho de uma família carnavalesca. Essa é a maior característica deles. Meu avô, Hélio Dias, foi um dos fundadores da primeira tribo carnavalesca, Os Caetés. Minha mãe, Jussara Pereira, foi uma das fundadoras da escola de samba União da Vila do IAPI, juntamente com meu avô. Minha irmã, Cristiane Pereira, é porta-estandarte da mesma escola e meu pai foi ensaiador de bateria dos Bambas da Orgia por mais de 10 anos e, hoje, é presidente da escola. O carnaval é como um esporte, ele te ensina a desenvolver habilidades emocionais e sociais. É uma cultura de muitos ensinamentos e muito democrática. É algo apaixonante. Não é em vão que me dedico a escrever sobre isso hoje.

 2 - Como e por que decidiu ser jornalista?

Sempre gostei de escrever e me sentia bem falando em público. Inicialmente, ingressei na faculdade de Letras (que fiz até a metade). Depois, cursei um técnico em Publicidade e Propaganda. E só então percebi que a área da comunicação que eu buscava era o Jornalismo. Sempre digo que sou apaixonada pela minha profissão, pelo meu trabalho e, inclusive, pelo local onde atuo. Desde que comecei a estudar Jornalismo senti que era isso o que queria fazer e esse sentimento nunca mudou.

3 - O que representa na sua carreira ser colunista no jornal Diário Gaúcho?

É uma realização pessoal e profissional, pois é a união de duas coisas que me fazem muito feliz: Carnaval e Jornalismo. Além disso, o Diário Gaúcho é um jornal muito próximo do seu público, e isso é fascinante. Fico muito realizada em poder falar com essas pessoas. Desde a estreia da coluna, toda semana recebo e-mails e telefonemas de leitores. É um retorno que não tem preço.

4 - O que é importante que todo colunista saiba?

Acho que é importante um colunista saber que a sua opinião tem um longo alcance e ajuda a formar a opinião de outras pessoas. É preciso ter responsabilidade. 

5 - Quais são os seus planos para daqui a cinco anos?

Profissionalmente, espero que daqui a cinco anos eu ainda escreva sobre Carnaval e que isso ajude a fazer essa arte prosperar. Também tenho o desejo de trabalhar na televisão e aperfeiçoar meus conhecimentos em línguas estrangeiras e na comunicação. Pessoalmente, espero ter conhecido muitos lugares ao lado da minha família e ouvir muitos "eu te amo" do meu filho.

Comments