Vigários e vigaristas
As expressões "vigarista" e "conto-do-vigário" nasceram na França, no século 19, quando um sujeito chamado Antônio Nicolet, que aplicava seus golpes vestindo-se de padre, …
As expressões "vigarista" e "conto-do-vigário" nasceram na França, no século 19, quando um sujeito chamado Antônio Nicolet, que aplicava seus golpes vestindo-se de padre, enganou o próprio bispo da diocese da cidade de Nice.
"Seu" Antônio, quando vestia batina, transformava-se
As aventuras de Antônio Nicolet acabaram sendo desmascaradas. Foi condenado a cinco anos de trabalhos forçados, que cumpriu na penitenciária de Toulon.
Outro espertalhão que ganhou fama mundial foi o alemão Eric Von Daniken, condenado na Suíça por vender ações de uma cadeia de hotéis que não existia. Dotado de extraordinária imaginação, sem ter o que fazer no presídio, Däniken aproveitou o tempo para escrever livros.
Um deles tinha o título de "Eram os deuses astronautas". Sucesso mundial, traduzido para inúmeros idiomas, rendeu tanto dinheiro a Däniken que ele pôde indenizar todas as suas vítimas, livrar-se da cadeia e ainda guardar uma grande fortuna.
Um conto-de-vigário moderno está sendo aplicado por um norte-americano, cujo sobrenome Hope pode ser traduzido por "Esperança", o que é muito apropriado. Declarou-se dono de um latifúndio na Lua e ali fez um loteamento. Vende lotes de
Por enquanto, ninguém se queixou à Polícia. Para quem reclamar, "seu" Esperança tem resposta pronta: "O terreno está na Lua, é só ocupar".