O mundo tem sido barulhento. Ruídos que abafam vozes, que apagam histórias, que negam cores. Há dias em que parece que estamos remando contra a correnteza de um rio teimoso. E, ainda assim, continuamos. Fé. Não aquela que repousa apenas em altares ou livros sagrados. Falo da fé que vive nos bolsos dos que levantam cedo, na esperança dos que abraçam as diferenças, na certeza dos que acreditam que o futuro pode ser mais justo.

Fé é o que nos impede de cair quando o chão parece escapar. É o que nos faz acender uma vela, mesmo quando o salão inteiro está tomado pela escuridão. Porque, sim, uma única vela ilumina mais que a ausência de todas. Diversidade não é moda, é fundamento. É a prova viva de que somos mais fortes quando somos múltiplos. Quando o mundo tenta nos convencer do contrário, a fé se torna nossa resistência. Acreditar não é ingenuidade; é coragem.

Então, por favor, não apague sua vela. Não desista de acreditar, de caminhar, de existir. Porque cada luz que brilha é um lembrete de que, mesmo nos tempos mais escuros, há sempre uma chance para o amanhecer.

Com amor,
Vida