Novamente a liberdade de expressão, e seus limites, entram em debate, desta vez com dimensão planetária. Por aqui, já tivemos o caso do prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, que alegou um suposto direito de partidários de ditaduras defenderem seus ideais autoritários. 244j6n
Agora, o milionário Elon Musk, que recentemente entrou em conflito com a Suprema Corte brasileira, é criticado por um gesto comparado a uma saudação que foi utilizada pelo regime nazista.
No dia da posse de Donald Trump nos Estados Unidos, Elon Musk, proprietário do X (ex-Twitter) fez o gesto que, para algumas autoridades e especialistas, lembra o Sieg Heil, expressão alemão que significa algo como ?salve a vitória? ou ?viva a vitória?, muito utilizada durante o Nazismo.
Sobre o gesto de Musk, o chanceler alemão, Olaf Scholz, foi enfático ao afirmar que ?liberdade de expressão não pode ser usada para apoiar a extrema direita. Importante essa fala, para que se perceba que o combate à defesa de regimes extremistas e autoritários não é uma mera disputa ideológica concentrada aqui no Brasil.
A luta contra o extremismo é algo universal. Várias partes do mundo já sofreram e muito com regimes radicais e autoritários nos quais justamente a verdadeira liberdade de expressão foi muito afetada. E nessa temática, não existe neutralidade. Não há o ?não apoio e nem condeno?. O ?murismo? é um apoio que, apesar de disfarçado, não consegue ar despercebido.