Aveline, grande companheiro,
amigo leal, se não te tratarem bem
para onde foste, detona logo uma greve.
M.A.

"O Estado de S. Paulo", 20.10.2005
Justiça manda soltar Paulo e Flávio Maluf
A prisão de Maluf

Brasília - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) concedeu, por cinco votos a três, um habeas-corpus a Flávio Maluf, filho do ex-prefeito paulistano Paulo Salim Maluf. Logo após o julgamento, em conversa com os jornalistas, o relator do processo, ministro Carlos Velloso, antecipou que concederá ainda hoje um habeas-corpus também para Paulo Maluf. Velloso confirmou que pai e filho devem sair da prisão nesta nesta quinta-feira.

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Logo após o julgamento, o ministro recebeu da advogada de Paulo Maluf um pedido para que o benefício seja concedido também ao pai. Velloso, que se disse "sensibilizado com o sofrimento do pai preso na mesma cela que o filho", conversou rapidamente com jornalistas e anunciou que libertará o ex-prefeito.

Mariângela Gallucci

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Parte de matéria paga em "O Globo", 15.08.2005

O Centro da Cidade do Rio de Janeiro - UniverCidade, atendendo à proposta do Instituto de Pesquisas e Estudos Jurídicos - Ipejur, confere o título de Doutor Honoris Causa a um dos maiores juristas contemporâneos, membro do Ipejur e um de seus mais constantes conferencistas, o ministro Carlos Mário da Silva Velloso, integrante e ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral, em segundo mandato. A UniverCidade e o Ipejur prestam com essa iniciativa mais uma homenagem em reconhecimento à dedicação do ministro Velloso à sociedade brasileira. A solenidade de entrega do título será no próximo dia 18 de novembro, às 10h30min, no Auditório da UniverCidade - Rua Humaitá, 275 - Rio de Janeiro.

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"Observatório da Imprensa", 27.06.2001

ENSINO MARROM, ANÚNCIO MARROM
Carta aberta aos alunos e professores
da Univer$idade - UniverCidade

Ronald Levinsohn é o proprietário do estabelecimento comercial que tem esta grife - único centro de ensino superior em todo o mundo com erro de ortografia no nome. Além deste feito, é o protótipo do mandante - aquele que paga para matar, roubar, corromper ou infamar. Mandante é aquele que não tem coragem para assumir aquilo que gostaria de fazer. Paga para que outros o façam. Mandante é aquele tem muito dinheiro - em geral, dinheiro sujo - e pensa que isso lhe dá plenos poderes para realizar os sinistros sonhos. Ronald Levinsohn, o dono do antigo conglomerado financeiro Delfin, foi o responsável pelo grande escândalo financeiro que a ditadura não conseguiu encobrir. Quem o ajudou a escapar não foram apenas os poderosos do momento e os grandes escritórios internacionais de advocacia. Foram jornalistas abancados em postos-chave da mídia carioca e paulista - inclusive em jornais populares -, que receberam generosos financiamentos para a compra de imóveis e, em troca, ofereceram-lhe a mafiosa proteção. Além de enganar os leitores, enganaram os patrões que lhes pagavam polpudos salários para fazer bom jornalismo.

Com o dinheiro do erário, da poupança popular e em cima dos escombros do BNH - que ajudou a destruir -, o feliz proprietário da Univer$idade comprou uma fabulosa cobertura no Central Park, em Nova York, e durante uma década engordou o corpanzil e as contas nos paraísos fiscais.

Alberto Dines

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"Aprendiz", 20.11.2001

"? Qualquer picareta como o Ronald Levinsohn, que quebrou a corretora Delfim, em 1982, deixando 3,4 milhões de clientes a ver navios, pode montar uma faculdade e ganhar dinheiro. Não pode ser assim. Educação não pode ser tratada como um negócio igual a outro qualquer?"

Gilmar Piolla