- A disputa presidencial foi entre duas seitas: o Bolsonarismo com ?Deus acima de tudo? e o Lulismo com ?ele voltará?; 6p536u
- Constatação: os resultados foram vitória da política e não do Marketing político;
- Louve-se o esforço dos lulistas para não parecerem surpresos com os resultados; registre-se o sorriso, como se fossem vencedores, dos bolsonaristas;
- Reversão de expectativas: vitória de Bolsonaro no Sudeste e de Lula no Norte. No caso, vantagem para Bolsonaro;
- Lula vitorioso no exterior; na Venezuela deu Bolsonaro;
- Bolsonaro fez bancada no Senado, centro de importantes decisões, inclusive no enfrentamento do STF;
- Os grandes derrotados foram - de novo ? os principais Institutos de pesquisa;
- A explicação para a distorção dos dados das pesquisas em relação à realidade pode ser o voto constrangido à direita e à esquerda, que as pesquisas não captam;
- Mas como explicar o tal Intervalo de Confiança das pesquisas eleitorais. As pesquisas que erram e as que acertam têm os mesmos 95% de confiança;
- Que Intervalo de Confiança mais inconfiável !
- Já os analistas televisivos fazem um esforço danado para explicar as distorções das pesquisas;
- As votações da Simone Tebet e do Ciro Gomes mostram que estava certo quem afirmou que a terceira via era mais anseio da mídia e não do eleitorado;
- Não adianta brigar com os números: o bolsonarismo elegeu ex-ministros e deputados em todos os estados e todos com grandes votações;
- E brigar com Bolsonaro também não ajuda: que o digam ex-aliados como Mandetta e outros bem menos votados;
- As urnas resgataram a Lava Jato com a eleição de Sérgio Moro e Dallagnol no Paraná;
- O voto também pune: velhas lideranças como Requião, Álvaro Dias e Romero Jucá foram sepultadas;
- O voto pune também os partidos. O que é o encolhimento do PSDB!;
- Toda a campanha tem seu candidato folclórico, como Eneás e Cabo Daciolo. Desta vez foi o Padre Kelmon, figura tão bizarra e fake que vai virar cult;
- Já pela persistência, Eymael merecia um mandato; e Ciro a aposentadoria;
- O custo do voto: cada voto de Lula custou R$ 1,59 (gasto de campanha de R$ 91.210.452,00 /57.210.752 votos); Bolsonaro ficou em 0,82 (R$ 42.347.391,39/51.060.265 votos);
- O voto mais caro foi o dos eleitores da SoraIa: R$ 57,06 (R$ 34.273.440,72/ 600.637 votos);
- Que susto, pra não usar uma palavra mais chula, do Edegar Pretto no Eduardo Leite: a diferença entre eles foi de apenas 2.491 votos;
- A votação do centrista Leite indica que ele foi vítima da polarização esquerda x direita que tomou conta do país;
- Quem os petistas vão apoiar aqui no segundo turno?;
- Mas não adianta acordo entre caciques se o eleitor decidir o contrário;
- O Pretto eleito foi o Adão, que herdou o nome do pai e concorreu a deputado estadual;
- Gestos símbolos de campanha: arminha de Bolsonaro, o 'L' de Lula e os dedos nodosos do Olívio;
- Mas, como os jingles, só funcionam para a própria militância;
- O carismático Olívio já perdeu para o Lasier e agora para o Mourão em disputas para o Senado;
- O voto útil para o Senado funcionou no RS e elegeu Mourão;
- Agora vem a campanha para valer. Primeiro turno foi aquecimento. Fortes emoções pela frente.