Pirou?

Vão achar que eu enlouqueci. Mas de vez, que um pouco todo mundo já desconfiava. É que estou espreitando à La Big Brother o …

Vão achar que eu enlouqueci. Mas de vez, que um pouco todo mundo já desconfiava. É que estou espreitando à La Big Brother o ano de 2009. E, ao contrário do que muitos pensam, eu vejo algo bom. Não enlouqueci de vez. Não adianta comemorarem. Eu sei que será um ano duro, sem dúvida. Mas menos duro do que propagam algumas pessoas e veículos de comunicação.


E por que eu acho isto? Porque vai ser um ano de muita união. Nas dificuldades, as pessoas se unem. Vide recentes exemplos de chuvas em Santa Catarina , o que foi a mobilização popular para enviar roupas e materiais de construção. Vide também o que ocorre quando nascem gêmeos quádruplos. Ou ainda quando aparece na TV que uma menina paupérrima, do interior do Nordeste, não tem condições de ter uma boneca. Pronto. As pessoas se mobilizam e há um verdadeiro jorro de solidariedade na direção de quem necessita. Não sei se é um característica brasileira ou latina, ou ainda se é em função de termos uma população muito pobre, mas o fato é que o brasileiro é solidário.


Pois minha teoria(a confirmar, me cobrem em 31 de dezembro de 2009) é a de que as pessoas serão solidárias umas com as outras. Que serão unidas.Que a necessidade, a carência, as farão ficar mais próximas umas das outras. Não embaso meu pensamento em cima de nenhuma teoria. É só em cima de sentimento, de expectativa.


Alguns lerão isto aqui e dirão: "O coitado ainda acha que os seres humanos são bons?". Acho. Mas, o principal, não apenas bons. Sabemos ser muito maus, também. E humanos. E canalhas. Todos temos estes sentimentos dentro de nós, dependendo da circunstância que os despertem. E 2009 vai ser o ano de dar uma mãozinha um pro outro. Ajudando aqui e ali. Tentando aliviar a barra, que já vai estar tão pesada.


Pode acontecer o contrário? Pode. Acho difícil, mas pode. Um pessimista pode olhar estes mesmos acontecimentos e pensar: na dificuldade, cada um vai querer livrar o seu. O que me faz acreditar no contrário é que a dificuldade virá de forma quase homogênea, atingindo a todos nós. Seremos reféns da mesma maré. A ver.

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