Perdão pelo texto tão enxuto
Por Márcia Martins

No compromisso assumido desde há muito tempo de entregar semanalmente ao portal a coluna, tentarei driblar o imprevisto do estrago do teclado do notebook, que me priva de algumas letras e muitos caracteres, e irei recorrer ao tablet, que já mostra sinais de envelhecimento e ao celular para redigir este texto. Que será extremamente pequeno, ou enxuto, como se diz na linguagem jornalística para pedir objetividade e evitar o nariz de cera.
Por ser ainda da geração analógica, mesmo me esforçando para acompanhar as novidades do mundo digital, tenho uma certa dificuldade em redigir escritos em outros equipamentos. Mas, não desisto assim tão fácil de nada nesta vida.
E não quero deixá-los - leitores e leitoras - sem a coluna semanal. Por que sei que vocês esperam muito por ela - aqui iria um parêntese, mas não achei no tablet a tecla certa, para dizer que é muita audácia desta colunista - e também por que deverei ausentar-me, provavelmente na segunda quinzena de julho, para tratar de uma questão de saúde urgente. Não é nada muito grave - é o que espero - mas me exigirá um pequeno período de sossego.
Apesar de estar sem a companhia integral do Dalai - como batizei o notebook em homenagem ao meu cão da raça shih-tzu, que faleceu em novembro de 2017 - quero dizer que tenho muito sobre o que escrever, temas recorrentes, assuntos que brotam na minha cabeça sempre em ebulição e absurdos que vejo quando ando pelas ruas desta Porto Alegre, cidade que nunca esteve tão suja, jogada ao desprezo de uma péssima istração.
Na próxima semana, com meu notebook em perfeitas condições, prometo que voltarei aos costumes: escrevendo sobre feminismo, preconceito, discriminação, amores maternos, notícias equivocadas e tudo mais que o novo teclado do Dalai permitir e que o momento exigir.