O que tem a ver Thomas Jefferson, em mensagem dirigida ao Congresso Americano, com a popular "Light"", The Light and Power Co. Ltda, empresa canadense estabelecida na capital paulista no século XIX? É que Jefferson usou pela primeira vez a expressão "Public Relations" para destacar a necessidade de um bom estado de espírito entre governo e povo.

A Light criou, pela primeira vez no país, um Departamento de Relações Públicas. Ela sentiu a necessidade de um setor especializado para cuidar de seu relacionamento com a imprensa, para esclarecer a opinião pública e ter Bin relacionamento com o governo, o "poder concedente".

Em São Paulo , o primeiro serviço de Relações Públicas com este título ocorreu em 1954, no Departamento de Águas e Esgotos. Em 1955, por decreto-lei, foram criados os setores de Relações Públicas nas Secretarias de Estado e órgãos vinculados ao poder governante. Um ano antes, a Fundação Getúlio Vargas, no Rio de Janeiro, realizou o primeiro Curso de Relações Públicas. Posteriormente foram realizados outros, ministrados por Harwood Childs, da Universidade de Princeton, grande autoridade em opinião pública.

No segundo semestre de 1959 foi instalado o primeiro curso regular de Relações Públicas, ainda de nível médio, guindado como Faculdade com a Reforma Universitária, anos mais tarde.

Um cara simpático, bonitinho, promoter, marqueteiro. Erroneamente, considera-se popularmente que estas são as funções do RP. Elas, no entanto, sabemos que são bem mais sofisticadas do que uma rotineira promoção de eventos.

O RP responde pelas estratégias de comunicação de uma empresa ou órgão do governo. Procura a harmonia entre empresários e seus empregados. Talvez a tarefa mais árdua porque, no Brasil, são poucas as empresas que adotam a Comunicação Interna. O fato relevante é que hoje os RPs têm nível universitário, com toda a bagagem cultural que este fato acarreta, e muito, muito mesmo marketing. (Com www.unimomt.br)