O dia e a noite

Ser atendido em um mesmo lugar, pelas mesmas pessoas, mas de forma diferente (mais tensa ou desorganizada) é quase igual a ser atendido por …

Ser atendido em um mesmo lugar, pelas mesmas pessoas, mas de forma diferente (mais tensa ou desorganizada) é quase igual a ser atendido por outras pessoas e ir a outro lugar. Recentemente tive esta experiência e foi impressionante. Assim, a velha máxima de que são as pessoas que fazem a diferença nunca foi tão presente.


Ainda mais nestes tempos de crise. Aí, então, o clima de medo e insegurança do consumidor pode ser amplamente reduzido. A partir de um bom atendimento, o consumidor pode se sentir mais acolhido, mais tranqüilo e, por conseqüência, abrir um pouco mais o seu bolso. Eu me atrevo a dizer que o tamanho da abertura da carteira do consumidor nas lojas é, em especial neste momento conturbado, diretamente relacionado ao atendimento que ele recebe.


Na realidade, vivemos um período tenso. E ninguém sabe ao certo para onde vamos. Sabe-se que há uma crise. E sabe-se que ela vai terminar, não vai durar para sempre. Agora, o quanto isto vai impactar de fato na vida de cada um, isto não se sabe.


É momento de quem sabe motivar, sorrir, alegrar. De maus presságios, pensamentos negativos e temor, estamos cheios. É a hora do destemor. Talvez seja a hora de focarmos no que realmente vale. Deixarmos da lado o supérfluo, tanto no consumo quanto nas relações humanas. Olhar para os dias com sol e se alegrar, apenas por se estar aqui.


Agora veja você, amigo empresário. O que faz um mau atendimento. Viajei na maionese, na batatinha, viajei nos pensamentos. Tudo porque não que eu tenha sido mal atendido, mas não o fui com a mesma simpatia, alegria e presteza de sempre. Imagine então o que isto causa no seu consumidor.


As pessoas estão com os nervos à flor da pele, é fácil arranjar problemas, mesmo que eles na prática não existam. Estamos à beira de um ataque de nervos. Quem souber manter a calma, focar na solução e consolidar uma parceria sairá não só vencedor durante a crise, mas principalmente depois dela. Sabe-se reconhecer quem, no meio da tempestade, soube manter a calma.

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