Antes da internet os executivos trocavam cartões de visitas, telefonemas, reuniam-se periodicamente para falar sobre o mercado, indicar conhecidos para vagas abertas, contratar serviços ou para pedir opinião sobre assuntos importantes. "Isto continua ocorrendo", diz Antonio Pedro Alves, professor de marketing e integrante do Linkedin, que possui mais de 30 milhões de  profissionais cadastrados. "Mas se tornaram praticamente obsoletos com as  redes profissionais".

O primeiro o para cadastrar-se na ferramenta, ensina Pedro Alves, é criar seu perfil, com dados sobre os últimos empregos, habilidades e formação acadêmica. Isto é importante para mostrar quem você é e por onde ou - é, exatamente, um currículo. A vantagem é que, constantemente, as informações podem ser atualizadas.

Uma vez colocadas as informações, e recomendações de ex-colegas ou conhecedores de seu trabalho (pessoas com as  quais tenham trabalhado, fornecedores, clientes) deixa-se ao Linkedin, se for necessário, procurar determinada empresa, função ou região geográfica.

"Quando se procura uma pessoa na ferramenta, pelos resultados de busca é possível identificar qual o nível de relacionamento que o candidato possui, se ele está em primeira geração (ou primeiro nível), segunda ou terceira. As gerações indicam o grau de conhecimento de uma pessoa. Este conceito é importante porque atua junto a um possível empregador e headhunters."

Hoje, com as redes profissionais, é possível trocar idéias ou soluções sem sair do computador. O Linkedin, cujo board está na Suíça, organiza o processo de networking e disponibiliza outras ferramentas, como grupos na empresa, universidades. Ou ainda apresentação de slides, ou a função onde é possível pedir a conhecidos indicações para vagas em sua empresa. (Com www.linkedin.com/in/antoniopedro e Linkedin(www.linkedin.com)