Eleições 2006: prepare-se
Dinheiro não-contabilizado, mensalões, pizzas, listas de doações, Comissões Parlamentares de Inquérito, financiamento de campanhas, novas tecnologias comunicacionais e cláusulas de desempenho ameaçando a existência
Dinheiro não-contabilizado, mensalões, pizzas, listas de doações, Comissões Parlamentares de Inquérito, financiamento de campanhas, novas tecnologias comunicacionais e cláusulas de desempenho ameaçando a existência de partidas são alguns dos elementos que terão importante papel na construção de cenários para as eleições de 2006.
Além disso, há também, durante o governo Lula, um crescimento da economia que observado de dentro do País é alvissareiro, mas que confrontado com países em nível de desenvolvimento semelhante ao nosso, no mesmo período, pode ser considerado pífio.
Em nível estadual, vemos um governo de manutenção da preocupante situação econômica do Rio Grande do Sul: baixa capacidade de investimento, crescimento vegetativo das despesas de custeio e pressões importantes advindas de poderosas corporações de servidores. Se é verdade que o governo Rigotto pouco avançou, também é inegável que o governo Olívio, que o antecedeu, do ponto de vista dos resultados, teve tímidas realizações, tendo avançado sobre recursos do governo seguinte e perdido relevantes investimentos privados.
É neste caldo de contradições que será necessário construir o discurso dos candidatos em nível estadual e federal nas eleições deste ano. Mais que nunca, será necessário agendar a temática da campanha.
Lula será o condutor do espetáculo do crescimento, o líder da maracutaia ou apenas aquele que sabia menos que o marido traído?
Rigotto será o magistrado que pacificou o Estado ou apenas mais um Governador que não atacou a raiz dos problemas do Rio Grande do Sul?
Crescem os desafios, crescem as necessidades de preparação dos agentes envolvidos. Diante disso, nós da Coletiva EAC estamos, em parceria com a ADVB, reeditando nosso curso de Marketing Político.
As aulas serão ministradas nos sábados, sendo que a primeira ocorrerá no dia 25 de março, tendo seqüência nos próximos seis sábados, respeitando os feriadões (o ano de 2006 está cheio deles?). As aulas iniciam sempre às 8h30 e encerram-se às 17h.
Nosso programa começa com uma abordagem do Marketing tradicional e sua conexão com o Marketing Político, ando pelas hipóteses comunicacionais contemporâneas e teorias de opinião pública.
No segundo encontro, pesquisas, seus métodos de elaboração e técnicas da interpretação.
Na seqüência, a estratégia de campanha, como o candidato deve ser percebido pelos eleitores e quais os conceitos centrais da campanha.
Os próximos dois encontros versam sobre campanha, mídia e assessoria de imprensa. De uma forma prática, são apresentados cases vencedores, e perdedores, de eleições adas
Embora o curso tenha uma ênfase grande no Marketing Eleitoral propriamente dito, ele é de grande valia para todos aqueles que atuam ou queiram atuar
Os professores têm a capacitação teórica aliada à vivência prática dos temas abordados. Ministrarão as aulas profissionais talentosos como Paulo Moura, Juliano Corbellini, Luiz Fernando Moraes, Marcos Martinelli e Bruno Scheidemandel, além deste esforçado colunista.
Ao final do curso, estamos certos, ficará demonstrada a importância do Marketing na construção de bem-sucedidas carreiras políticas.
Com trabalho científico, esforço, seriedade e ética é possível ter êxito na política, tanto em episódios eleitorais, como também no desenrolar da gestão.
Sejam bem-vindos!