A mágica do varejo online

O e-commerce vende mais quando tem flexibilidade para se adaptar ao comportamento que identifica no usuário. Para ter resultados, mude o layout ou até …

O e-commerce vende mais quando tem flexibilidade para se adaptar ao comportamento que identifica no usuário. Para ter resultados, mude o layout ou até a estratégia, se preciso. Esta evolução tão sonhada pelo comércio varejista existe. O e-commerce brasileiro só no primeiro trimestre deste ano faturou R$ l,84 bilhão.


Imagine poder mudar a vitrine de uma loja - trocar os manequins, harmonizar as cores dos eletrodomésticos, as roupas em exposição. Faça isto todo o dia e teste combinações até chegar àquela que mais atrai clientes e gera mais vendas. E ainda imagine criar uma combinação certeira para cada tipo de consumidor. Chegar lá seria um processo de alto custo e muito lento e, talvez, desnecessário.


No online é diferente, como bem sabemos. As cifras do primeiro trimestre justificam o desenvolvimento de técnicas e softwares que tragam para os sites mais do que usabilidade. Uma estratégia que garanta a boa experiência do usuário, mas que em patamares mais elevados traga rentabilidade.


Rentabilidade quer dizer que os sites tenham flexibilidade suficiente para serem adaptados em tempo real, garantindo a distribuição da informação de acordo com o comportamento do usuário. Não apenas em layout, mas em toda a estratégia de comunicação.


Isto é possível através de ferramentas e formas de pesquisa. As ferramentas se encarregam de levantar dados como audiência, distribuição demográfica e cliques. As pesquisas levantam informações sobre o comportamento do usuário. Não são os designers, os arquitetos, os redatores ou os programadores a dizer como os sites devem ser construídos. O que manda hoje são os resultados.


O objetivo que a resultabilidade deve atingir acontece quando um usuário entra em um determinado site e percebe valores que o fazem desistir de visitar os concorrentes. A idéia é gerar um conforto tão grande para o internauta que ele não saberá ao certo se gostou da arquitetura da informação, das imagens, do preço ou do texto, pois no fim foi tudo isto que o levou à loja ou ao serviço.

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