A jagunça do pão de queijo
Usain Bolt parece não ter limite… É uma máquina de correr. Competição após competição, ele pulveriza seu próprio recorde, deixando à dist&aci
Usain Bolt parece não ter limite? É uma máquina de correr.
Competição após competição, ele pulveriza seu próprio recorde, deixando à distância um dos maiores atletas de todos os tempos: Carl Lewis.
Durante a década de 80, nas Olimpíadas de Los Angeles e Seul, Lewis arrebentou, tendo inclusive, em Los Angeles, igualado a marca de Jesse Owens, naquele episódio que fez Hitler abandonar o estádio Olímpico de Berlim.
Há, entretanto, uma participação destacada de Lewis em Olimpíada por seus méritos, mas também pelo insólito. Em Seul, ele herdou a medalha dos 100 metros rasos de um corredor chamado Ben Johnson, que, tendo vencido a prova, foi flagrado pelo exame de dopagem.
Sobre este recaíram as láureas num primeiro momento e a execração pública logo depois. Tudo tendo como fonte a cobertura dada pela imprensa.
Tendo nascido na Jamaica, porém com cidadania canadense, Ben foi mudando de cidadania à medida que os fatos ocorriam após a prova. Durante a glória, canadense; na suspeita de doping, canadense de origem jamaicana; e, ao chegar ao fundo do poço, jamaicano. Afinal de contas, estes Bobmarleys gostam de puxar um, não é mesmo?
Corta para a Província de São Pedro.
Gaúcho tem orgulho de tudo, de Judiciário lerdo, de político golpista, de guerra perdida e, até, de título da Segundona - neste caso, faz até DVD.
Quando um dos nossos vai para um cargo importante no governo federal, nossas façanhas emergem mais uma vez.
No caso da ministra Dilma Rousseff, foi olvidada até a trairagem que ela havia feito ao PDT: arrumou a boquinha numa secretaria de Estado através do trabalhismo, abandonando o barco para ficar na teta, quando seu ex-partido deixou o governo Olívio. Se ela está crescendo na parada, "a Dilma é nossa!", ufana-se parte da mídia local.
À medida que seu poder foi crescendo, o vestido de prenda foi sendo substituído pelo chiripá; afinal de contas, a chinoca é bagual de poderosa.
Candidata à presidência, no entanto, o pano começa a cair.
Inicialmente foi o episódio do dossiê de FHC gerado no seu ninho; depois veio a deslavada mentira acerca do seu currículo; agora, a denúncia de atuação como mensageira da impoluta figura de José Sarney junto à Receita Federal.
Deste jeito não dá? Nem mesmo a parcela da mídia gaúcha que usa uma dobradiça na espinha quando trata de assuntos de interesse do petismo conseguirá ar as atitudes desta jagunça das Minas Gerais.