A ficção fora do cinema
Cidade de Deus. Ao sairmos da sala de cinema, a ficção/realidade nos engoliu. Saímos do Vietnan e caímos dentro de um shopping. E até …
Cidade de Deus. Ao sairmos da sala de cinema, a ficção/realidade nos engoliu. Saímos do Vietnan e caímos dentro de um shopping. E até agora não sabemos se estamos dentro ou fora daquela realidade/ficção. Afinal, aqui também é Brasil. O filme, certeiro na minha posição refratária quando o assunto é violência urbana, conquistou o meu voto para qualquer indicação. Ele é Oscar. Ponto. Apostas?
Toda a segunda, meu computer escolhe para dar p?roblemas. E a correria é regida hoje por aquela musiquinha que a gente ouve falando na segunda-feira, em trabalho, trabalho, trabalho. O que não é coincidência para uma segunda-feira. Estamos em eleição e o meu equipamento precisa de manutenção. Mas, coincidências não existem, como indica o filme Signs. Ou alguém duvida que tudo (e isto chega a ser evidente e óbvio) coincide o tempo todo. Porém, se tudo coincide, coincidências existem? É como disse um no Cidade de Deus: é quando a regra vira exceção e a exceção vira regra.
Cada um tem um jeito de ar o seu fim-de-semana, e eu procurei ocupar meu tempo quase sem respirar, suspensa no último descanso das semanas que antecedem a eleição no país. Estávamos como em uma calmaria. Com aquele vento morno correndo. Acontece, antes das tempestades.
Na seqüência, deixo vocês com um nome na cabeça. Victor Burton. Designer gráfico de primeira. Aqui um trabalho seu, classificado na Bienal de Design Gráfico da ADG/São Paulo, este ano.
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