Uma espiadela nacional 1x1m3x

Logomarca. Para mim, palavra mais sinal. Não ofende. Li, outro dia, em debate nacional (Revista da ADG 28), Alexandre Wollner, designer gráfico e professor, … 2r3a4h

28/01/2004 00:00
Logomarca. Para mim, palavra mais sinal. Não ofende. Li, outro dia, em debate nacional (Revista da ADG 28), Alexandre Wollner, designer gráfico e professor, protestar contra o termo. Sugiro a leitura da edição da Revista da ADG a todos os designers (júniors, seniors, semi, sob, sub, algo em design) para compor um quadro do que estão fazendo as instituições organizadas do setor. No momento, parece que estão discutindo. E discordando, o que, dizem, é saudável. Questões polêmicas partem de vários pontos: desde uma sacanagem que fizeram com o povo de uma capital brasileira na questão da poluição visual. Era mais ou menos assim: uma vereadora, com o apoio do governo, teria encaminhado a possibilidade de aumentar a invasão selvagem da atividade massmídia no ambiente urbano. Parece até filme. O que estaria nos bastidores? E o melhor é ver a luta dos reais companheiros designers tentando influir para mudar os fatos, as ameaças, e até as sugestões. É o trabalho da comissão de frente. Soa até romântico, se não fosse trágico. E, é claro, há mais discussões sobre a profissão. Penso que os designers estão entre os que mais discutem a profissão que, apesar de estar comemorando 50 anos, ainda não se afirmou. Até aí, nada de novo. Quem disse que fazer 50 ajuda? Outra discussão legal é sobre concursos. Se a expressão logomarca dá pano pra manga, imagina a regulamentação de concursos entre os melhores. Alguns desejam que menos de dez designers, sugeridos pelo mercado, sejam os únicos detentores de direito de participação em competições em design. Menos de dez? É de se pensar. Também instigante é a questão da figura do designer ser composta por profissões diversas e os depoimentos animam essa discussão. Ou seja, quase arquitetos, quase grafiteiros, quase designers ou por inteiro estão misturando tudo. Até jornalismo e outras opções que a gente ainda nem imagina. libretos@terra.com.br